EXPOSIÇÃO

05 Abril, Quarta-feira

Uma couve acaso tem beleza?

de Bárbara Marques

Bárbara Marques descobriu o admirável mundo novo dos vegetais. Através da arte fotográfica, quis realçar a sua beleza e engrandecer a importância do lugar dos vegetais na nossa vida, para além da alimentação. Uma forma de elogiar os produtos da mãe natureza, que nos chegam pela mão dos agricultores, mas também de promover a importância da alimentação cuidada e saudável numa linguagem acessível.

“Afinal o que são para nós os vegetais? Serão apenas alimentos ricos em fibra, essenciais na digestão e que nos fornecem vitaminas e minerais? Ou seres nutridos de cores e formas únicas e singulares com espaço próprio no nosso quotidiano?", pergunta a fotógrafa. As imagens que nos apresenta oferecem a resposta, através do seu pensamento e do seu olhar.

MUSEU NACIONAL DE MACHADO DE CASTRO
18H00 INAUGURAÇÃO*
* 16H00 MOSTRA PRODUTOS HORTÍCOLAS (Cesto d’Alice, Quinta dos Sardões e Super Local)
E ARRANJOS FLORAIS COM VEGETAIS E FRUTOS (Arte&Flor)

Até 28 de Maio
10h00-18h00 | Terça a Domingo
Entrada livre

SERVIÇO EDUCATIVO/PALESTRA

13 Abril, Quinta-feira, 17h00

Da vida dos vegetais. Uma história da natureza-morta

com Pedro Miguel Ferrão

(repete 16 de Abril, Domingo 11h00)

Considerado um género menor pela academia de pintura do séc. XVII – curiosamente na mesma época em que alcança o seu maior esplendor –, a natureza-morta atingiu, por vezes, uma dimensão complexa e multifacetada. Este género de pintura aborda temas muito diversificados, elegendo objetos produzidos pelo engenho humano, combinados ou não com modelos inanimados do mundo animal, mineral e vegetal – destacando-se deste último grupo os motivos que reproduzem flores, frutos e produtos hortícolas.

Esta comunicação foi pensada em articulação com a exposição de fotografia de Bárbara Marques.

MUSEU NACIONAL DE MACHADO DE CASTRO
Entrada livre sujeita à lotação da sala
Inscrição prévia para se@mnmc.dgpc.pt, ou pelo telefone 239 853 070

CONVERSA

14 Abril, Sexta-feira, 18h30

Lenços pretos, chapéus de palha e brincos de ouro

de Susana Moreira Marques

Lenços pretos, chapéus de palha e brincos de ouro é um livro múltiplo:

Um relato de viagem que tem como guia As mulheres do meu país, escrito no final dos anos 1940 por Maria Lamas, figura de proa do activismo político em Portugal.

Um ensaio sobre os textos que as mulheres não escreveram e as vidas que elas não viveram, e que poderiam ter mudado a visão da História.

A narrativa autobiográfica de uma escritora que tenta encontrar e desvendar a sua própria história nas histórias das mulheres anónimas que povoam o nosso imaginário. Susana Moreira Marques viaja pelas aldeias ruidosas do passado e as aldeias-museu do presente; passa por hotéis modernos aonde já chegou o progresso de ter um quarto só para si; encontra mulheres que ainda vivem no silêncio de antigamente; procura registar velhas memórias e fazer perguntas que sejam úteis hoje: começa a desenhar as mulheres do país do futuro.

Moderação de João Gobern

Seminário Maior de Coimbra
Entrada livre sujeita à lotação da sala

CINEMA

15 Abril, Sábado, 15h00

Um nome para o que sou

de Marta Pessoa

*no final da sessão conversa com o público na presença da realizadora e da autora do texto

Entre 1947 e 1949, a escritora Maria Lamas percorreu o país para dar a conhecer a realidade em que viviam as mulheres portuguesas. O resultado deste périplo foi o livro “As Mulheres do Meu País”. Passados mais de 70 anos, a realizadora Marta Pessoa e a escritora Susana Moreira Marques procuram compreender que livro é este e o que nos pode dizer hoje. UM NOME PARA O QUE SOU é um filme sobre um livro e sobre o movimento que ele opera em nós quando o lemos.

Seminário Maior de Coimbra
Entrada livre sujeita à lotação da sala

CONVERSA

20 Abril, Quinta-feira, 18h00

O Conto da Couve, Fios de Luz e de Sombra

com Olga Cavaleiro

Pelas viagens que realiza, Olga Cavaleiro descobriu um Portugal Gastronómico pleno de pronúncias alimentares onde a mesa tem as marcas da geografia e é ponto de chegada de uma história da fome e da abundância. Fascinada pelas diferenças das cozinhas regionais, vai ao encontro das singularidades que constroem linhas invisíveis que atravessam o território do nosso Portugal. A criatividade e a inovação na cozinha apresentam-se como momentos naturais na longa aventura alimentar das comunidades. Investigar dá-nos as respostas e ajuda-nos a preparar o futuro. Uma conversa, uma viagem e, no fim do destino, um conto que se come e se saboreia.

Museu Nacional de Machado de Castro
Entrada livre sujeita à lotação da sala

INSTALAÇÃO/CONVERSA

21 Abril, Sexta-feira

AS PENÉLOPES

O projeto artístico AS PENÉLOPES nasce de uma parceria entre o Município da Póvoa de Varzim e o Bairro dos Livros, no âmbito da 22.ª edição do festival literário Correntes d’Escritas, o qual originou uma edição e uma instalação artística. O livro reúne textos literários originais de um conjunto de doze autoras desafiadas a escrever a partir da figura de Penélope e do património da comunidade piscatória da Póvoa de Varzim, para fazer uma homenagem ao Feminino. Colocando a Literatura e a arte do Bordado em diálogo, foi projetada uma instalação contemporânea criada com camisolas poveiras que interpretam as várias histórias publicadas nesta edição. O bordado usado na instalação AS PENÉLOPES, executado pelas tricotadeiras do Grupo de Amigos do Museu de Etnografia e História da Póvoa do Varzim, conjuga os tradicionais símbolos do padrão típico da Póvoa de Varzim com imagens retiradas dos textos originais escritos para esta obra.

O projeto mereceu a distinção internacional European Heritage Days, tendo sido seleccionado em 2022 como uma das vinte melhores histórias europeias

Museu da Ciência
18h00 Inauguração seguida de conversa com as autoras do projecto e escritoras convidadas: Manuela Costa Ribeiro, Raquel Patriarca, Cláudia Lucas Chéu e Rosa Alice Branco.

Até 28 de Maio
09H00 - 13H00 | 14H00 - 17H00 Segunda a Domingo
Entrada livre

RECITAL

22 Abril, Sábado, 17h00

NATÁLIA, MULHER CORAGEM

com Helena Faria e Teresa Faria

“Os meus heróis na vida real são os que desafiam a lei em nome de um ideal”.

Em ano de centenário, recordamos Natália Correia. Personalidade singular da nossa história contemporânea, destacou-se na sociedade portuguesa pela sua inteligência, fulgor criativo e atitude combativa. Destemida, indomável, dramática, inquieta (e inquietante!), sedutora, corajosa, subversiva. Evidenciou-se na literatura, na poesia e na acção política. Neste recital, pelas vozes das actrizes Helena Faria e Teresa Faria, daremos palco às suas palavras, à sua prosa e à sua poesia. Trinta anos depois do seu desaparecimento, convocamos Natália Correia, para quem a morte, “é só invisibilidade”. Viva Natália!

Casa da Escrita
Entrada livre sujeita à lotação da sala

TEATRO

27 Abril, Quinta-feira, 19h00

"Coragem Hoje
Abraços Amanhã"

com Joana Brandão

Coragem Hoje, Abraços Amanhã parte de testemunhos reais, cartas e memórias de mulheres que estiveram presas pela PIDE durante o período do Estado Novo, expondo o lado pessoal de vivências desumanas experienciadas por aquelas mulheres. Para que a memória permaneça.

Convento São Francisco | Black Box
Preço único: 10,00 €

Contacto e reservas: bilheteira do Convento São Francisco diariamente entre as 15h00 e as 20h00 | 239 857 191 ou bilheteira@coimbraconvento.pt