05 Abril, Sábado , 11h00

10 Anos de Cante

de Ana Baião
Presença da autora
Moderação de Sílvia Franklim

© Ana Baião
11h00 Museu Municipal – Edifício Chiado Entrada livre sujeita à lotação da sala
© Ana Baião

O Cante Alentejano como Património Cultural Imaterial da Unesco comemorou o seu 10.º aniversário a 27 de novembro de 2024.Nestes últimos nove anos, Ana Baião tem andado a fotografar o Cante um pouco por todo o Alentejo e na grande Lisboa, em diversas iniciativas e com diversos grupos. Inclusive deslocou-se a Paris para fotografar um dos poucos grupos existentes no estrangeiro, sendo que o Rancho de Cantadores de Paris tem a particularidade dos seus elementos serem de várias nacionalidades e apenas duas pessoas portuguesas. Ana Baião publicou dois livros: “Cante – Alma do Alentejo”, em 2017, pela RCP Edições; e “Cuba Cante Tabernas e Talhas”, em 2021, a convite da Câmara Municipal de Cuba. Fotografou para dois CD – “Alentejo Ensemble”, do Rancho de Cantadores de Paris, em 2019; e “Cante ao Menino na Capital”, do Grupo ALCante, da Junta de Freguesia de Alcântara, com a participação dos outros grupos corais da capital Lisboeta, em 2021. Podemos afirmar que nenhum fotógrafo documentou tanto o Cante Alentejano como Ana Baião. A divulgação do cante tem sido uma das suas causas e por essa razão a Tradisom aceitou este desafio para editar um livro de fotografias comemorativo deste 10.º aniversário.


© Tiago Miranda

Ana Baião nasceu em Lisboa, estudou Cenografia no Instituto de Formação, Investigação e Criação Teatral e Fotografia no Instituto Português de Fotografia. Aos 20 anos, tornou-se fotojornalista profissional, iniciando a carreira no jornal O Século e revistas Século Ilustrado, Século Universal e Vida Mundial. Passou pelas redações do Diário de Noticias e O Independente, ao mesmo tempo que colaborava com a agência Associated Press. Está no jornal Expresso desde 2000. Já conquistou vários prémios e distinções ao longo da sua carreira. Em 2004, foi distinguida pela Assembleia da República com a medalha de ouro comemorativa do 50.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. As suas obras têm sido apresentadas em várias exposições individuais e coletivas, e desde 2014 que documenta o Cante Alentejano, sendo este o seu terceiro livro.


Sílvia Franklim canta nas Segue-me à Capela desde 2015. Fez parte do GEFAC – Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra - onde aprofundou o gosto pela música tradicional. Faz parte da Associação Canto a Vozes – Fala de Mulheres que, recentemente, inscreveu o canto polifónico a três ou mais vozes cantado por mulheres na Lista Nacional do Património Cultural Imaterial.