23 Abril, Quarta-feira , 18h00
As Revolucionárias
Doze Mulheres Portuguesas Desobedientes
de Maria João Lopo de Carvalho
Presença da autora
Moderação de João Gobern

Elas ousaram ser médicas, advogadas, jornalistas, professoras universitárias, cineastas, intelectuais, numa época em que essas actividades estavam proibidas às mulheres. Desobedecendo aos estereótipos do «feminino», dizendo-se ou não feministas, elas fizeram avançar o mundo. Foram pioneiras, desbravadoras, valentes, ousadas e solidárias. A escritora Maria João Lopo de Carvalho investigou a fundo a vida e a obra de doze extraordinárias portuguesas que fizeram a travessia do século XIX para o século XX e da Monarquia para a República. São elas Maria Amália Vaz de Carvalho, Carolina Michaëlis de Vasconcelos, Angelina Vidal, Adelaide Cabete, Domitila de Carvalho, Ana de Castro Osório, Virgínia de Castro e Almeida, Carolina Beatriz Ângelo, Virgínia Quaresma, Irene Lisboa, Regina Quintanilha e Maria Lamas. Muito diferentes entre si, todas elas se cruzaram em algum momento dos seus aventurosos voos existenciais, que Maria João Lopo de Carvalho nos revela com rigor histórico e encantamento revolucionário.
Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, Sala de São Pedro
Entrada livre, com reserva obrigatória para bg-eventos@bg.uc.pt

Maria João Lopo de Carvalho é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Nova de Lisboa. Em 1989 fundou uma empresa de- dicada à edição de livros personalizados e ao ensino de inglês para crianças. Foi também publicitária e assessora do Gabinete de Educação e Acção Social da Câmara de Lisboa. Publicou mais de cinquenta títulos de literatura infanto-juvenil e cinco romances históricos de grande sucesso: Marquesa de Alorna (2011), Padeira de Aljubarrota (2013), Até Que o Amor me Mate — As Mulheres de Camões (2015), O Fado da Severa (2017), O Bisavô (2020).

Nasceu em 1960, em Lisboa, na tradicional Maternidade Alfredo da Costa. Frequentou o curso de Direito, até optar, de forma aliviada e convicta, pelo jornalismo. Trabalhou em jornais diários, começando em A Capital, e semanários, revistas de actualidade e estações de rádio. Foi director do Se7e, da TV Guia e da Sábado, director-adjunto da Focus e editor em O Independente e na Visão. Escreve actualmente, sempre que pode, no JL – Jornal de Letras, Artes & Ideias. Na rádio, passou pelo CMR (o antigo e genuíno), pela RFM, pela Rádio Comercial, pela TSF,e pela Rádio Marginal. “Fixou-se” na Antena 1, onde realizou, em parceria com Pedro Rolo Duarte, o programa Hotel Babilónia, e assinou uma crónica diária, Pano Para Mangas. Repartiu com Margarida Pinto Correia a responsabilidade pelo programa Encontros Imediatos e assumiu, a solo, por As Regras da Atracção. Agora, assina o programa Bairro Latino e a rubrica diária Zona VIP, no Programa da Manhã. No mesmo Programa da Manhã, participou na rubrica A Virtude do Meio. Já escreveu e apresentou mais de duas dúzias de séries especiais dedicadas a grandes figuras da música, sendo Tom Waits, Rod Stewart e Carlos Paredes os mais recentes “visados”. Para a Antena 2, escreveu e apresentou séries documentais sobre Maria Callas, Astor Piazzolla e compositores de bandas sonoras de filmes. Integra, desde a época futebolística 2012/2013, o painel de comentadores do Trio d’Ataque (RTP3). Publicou em 2016 o livro Quando A TV Parava o País, que se seguiu a Pano Para Mangas, em 2014, e Boca Doce, em 2006. Para Maio de 2025 está marcada a edição de mais um, sobre a indústria musical portuguesa. Continua a sonhar com um romance, ou vários, e gostaria de fazer letras para canções. Apresentou, sempre pro bono, mais de três dezenas de livros. É sócio do Benfica, viciado em café, continua a descobrir as maravilhas do peixe na sua nova cidade, convive alegremente com um gato chamado Trotsky, é caminhante e nadador amador, melómano açambarcador e leitor compulsivo e anárquico. Nunca foi filiado em partidos políticos, mas não se demite de uma cidadania activa e protestante. Casou três vezes e é feliz à quarta tentativa, não legalizada. Vive, por opção e coração, na Póvoa de Varzim desde 2005.