Mulheres e Revolução. As portas que Elas abriram.

com Custódia Martins Guerreiro e Maria Teresa Alves

Encontro conduzido por Manuela Cruzeiro Foram testemunhas privilegiadas de uma revolução em curso. Perto ou à distância, num silêncio cúmplice, acompanharam as movimentações dos Capitães de Abril. Antes, durante e depois do 25 de Abril, Elas estiveram ao seu lado, mas sempre num lugar discreto. No presente, não faltam histórias para contar e partilhar. **“Fizeram a revolução e esta fez-lhes a vida.”**Ana Sofia Fonseca, in “Capitãs de Abril” Centro Cultural Penedo da Saudade

Ruas da Minha Cidade: Tricanas e Canções

com Alice Luxo (Casas Contadas)

O ponto de partida é a figura da Tricana, abordada na perspectiva da sua utilidade e função sociais mas também enquanto musa de cantautores que, ainda hoje, a celebram na Canção de Coimbra. De seguida, damos um salto ao Fado ao Centro, para escutar um breve apontamento sobre a evolução da Canção de Coimbra e espreitamos o Pátio do Castilho, para uma curta nota sobre a influência da cultura popular naquela mesma canção.

"Cafarnaum"

Drama | 2018 <br> Apresentação de Sofia Lobo

Nadine acredita no poder e na necessidade de as mulheres contarem as suas próprias histórias. Os seus três filmes exploram temas universais sobre o patriarcado e problemas sociais como a pobreza. Afirma sentir-se elogiada quando alguém lhe diz que sentiu uma presença feminina atrás da câmara, ao assistir a um dos seus filmes*. “Isso não significa que seja uma perspectiva melhor do que a de um homem. É uma perspectiva diferente, uma experiência diferente.

"E Agora, Onde Vamos?"

Comédia Dramática | 2011 <br> Apresentação de Cristina Robalo Cordeiro

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"Caramel"

Comédia Dramática | 2007 <br> Apresentação de Rosário Gama

"Amália. Ditadura e Revolução. A História Secreta"
de Miguel Carvalho

com Miguel Carvalho<br> Moderação de Manuel Rocha<br> Hotel Quinta das Lágrimas<br> Entrada Livre<br>

Investigação inédita sobre as ajudas da fadista à oposição anti-regime e aos presos políticos. A infância em Alcântara; a adoração familiar por Salazar e a associação de Amália Rodrigues aos comunistas do Fado por parte da polícia política; a relação secreta com a resistência à ditadura; as ameaças do regime e as denúncias contra a alegada “princesa da PIDE”; os bastidores da prisão de Alain Oulman; as pontes com a célula clandestina do PCP para os espectáculos e a revolução antes da revolução.

“Sophia de Mello Breyner Andresen”
de Isabel Nery

Com Isabel Nery <br> Moderação de João Gobern<br> Hotel Quinta das Lágrimas<br> Entrada Livre

A jornalista Isabel Nery traz-nos no seu novo livro, a primeira biografia de Sophia de Mello Breyner Andresen, editado no ano em que se assinalou o centenário do seu nascimento (2019). A autora percorreu lugares e pessoas que fizeram parte da sua história, como o Porto, a Grécia, Lagos, a Travessa das Mónicas na Graça, ou a pequena ilha de Föhr, no mar do Norte, de onde Jan Andresen, seu bisavô era originário, ou entrevistando mais de 60 pessoas, do pescador José Muchacho, ao amigo Manuel Alegre, até ao ensaísta Eduardo Lourenço, passando por companheiros das letras e da política, família, tradutores e investigadores.

"O Poço e a Estrada, Biografia de Agustina Bessa-Luís"
de Isabel Rio Novo

Com Isabel Rio Novo <br> Moderação de João Rasteiro <br> Hotel Quinta das Lágrimas <br> Entrada Livre

Agustina: uma mulher controversa, uma vida extraordinária, uma obra genial. «Mas tenho uma história, e que história. […] Ninguém a conhece.» Era com estas palavras enigmáticas que, aos setenta anos, muito perto da viragem do século, Agustina Bessa-Luís perspectivava a sua existência. Já nessa altura contava com mais de cinquenta títulos, entre romances, contos, biografias, peças de teatro, ensaios, livros para a infância e de memórias, dialogando com a História, com a sociedade que a rodeava, com outros escritores, com outros artistas.

"Women under the influence"

com Ana Quintans (soprano) e Filipe Raposo (piano)

Celebrada internacionalmente pelo seu trabalho no repertório barroco e mozartiano, Ana Quintans aceitou o desafio do Festival de Sintra para conceber um programa inesperado e insólito: um cruzamento de estilos e de épocas, que a confrontará nas suas alteridades artísticas e nos levará a uma viagem pelo mundo íntimo do songbook feminino. Agora a estreia deste projecto em Coimbra, no “Abril no Feminino”. … Ana Quintans, a grande estrela portuguesa do canto barroco.

"Ruralidades"

de Jorge Bacelar

© Jorge Bacelar “Jorge Bacelar — extraordinária figura de médico-fotógrafo — oferece-nos o sumptuoso manjar espiritual das imagens únicas que cria. Imagens que fixa por ter sido tocado (literalmente) a um tempo pelo dom divino e pelo dom do amor: ambos convergindo nos seus pacientes, que entende, em sentido inteiro e extenso, entre gente e bichos. E por isso os capta e prende nas imagens: para sempre.” Prof. António Filipe Pimentel, in Prefácio livro ”Ruralidades”

Jantar | Tributo
a Maria de Lourdes Modesto

“Traços de uma Vida”, por Maria da Graça Pericão

Menu Caldo verde (Minho) Migas à Alentejana (Alentejo) Trilogia conventual (Beira Litoral) “Curiosamente a cozinha não corresponde muito à forma de nos mostrarmos. É mais exuberante do que somos. Temos uma comida muito sápida, muito colorida. Poderá não ser muito estética, segundo os cânones actuais. Não gostava de dizer uma coisa que tenho de dizer… É uma cozinha viril. É uma cozinha que se impõe. E é de mulheres.” Maria de Lourdes Modesto

"Coragem Hoje
Abraços Amanhã"

com Joana Brandão

Mulheres que sofreram a tortura do sono, da estátua, mas sobretudo a tortura de serem privadas da sua liberdade. Mulheres que eram avós, mães, filhas, esposas, namoradas, amantes, companheiras, camaradas. Mulheres que não são figuras históricas dentro de um livro empoeirado, mas que existiram realmente, algumas que ainda se cruzam connosco na rua e guardam duras memórias no coração. Coragem Hoje, Abraços Amanhã é um testemunho composto a partir de entrevistas realizadas em discurso direto, que expõe o lado pessoal de vivências desumanas experienciadas por essas mulheres.

10 Anos de Cante

de Ana Baião

O Cante Alentejano como Património Cultural Imaterial da Unesco comemorou o seu 10.º aniversário a 27 de novembro de 2024.Nestes últimos nove anos, Ana Baião tem andado a fotografar o Cante um pouco por todo o Alentejo e na grande Lisboa, em diversas iniciativas e com diversos grupos. Inclusive deslocou-se a Paris para fotografar um dos poucos grupos existentes no estrangeiro, sendo que o Rancho de Cantadores de Paris tem a particularidade dos seus elementos serem de várias nacionalidades e apenas duas pessoas portuguesas.

10 Anos de Cante

de Ana Baião <br> Presença da autora <br> Moderação de Sílvia Franklim

© Ana Baião O Cante Alentejano como Património Cultural Imaterial da Unesco comemorou o seu 10.º aniversário a 27 de novembro de 2024.Nestes últimos nove anos, Ana Baião tem andado a fotografar o Cante um pouco por todo o Alentejo e na grande Lisboa, em diversas iniciativas e com diversos grupos. Inclusive deslocou-se a Paris para fotografar um dos poucos grupos existentes no estrangeiro, sendo que o Rancho de Cantadores de Paris tem a particularidade dos seus elementos serem de várias nacionalidades e apenas duas pessoas portuguesas.

10 Anos de Cante

EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA 10 ANOS DE CANTE de Ana Baião 10h30 Inauguração Até 30 de Abril © Ana Baião CONVERSA APRESENTAÇÃO DO LIVRO 10 Anos de Cante de Ana Baião Presença da autora Moderação de Sílvia Franklim 11h00 Museu Municipal – Edifício Chiado Entrada livre sujeita à lotação da sala O Cante Alentejano como Património Cultural Imaterial da Unesco comemorou o seu 10.º aniversário a 27 de novembro de 2024.

25 MULHERES

de Raquel Costa

ACÇÃO EDUCATIVA Ilustração de livro 25 Mulheres “25 Conversas” é uma dinâmica de jogo pensada para estimular a participação e interação com jovens, no âmbito da realização de sessões de apresentação do livro “25 Mulheres” em escolas e/ou bibliotecas escolares. Esta sessão é dirigida a alunos do 9. ano do Ensino Básico com uma duração aproximada de 60 minutos. Num primeiro momento, é feita uma breve apresentação do livro, abordando algumas ideias sobre a sua génese, focando os temas estruturais que nele encontramos, e explorando alguns aspectos relativos ao processo criativo – quer no que concerne ao exercício da escrita, quer ao da ilustração), dando espaço para eventuais intervenções e questões por parte dos estudantes.

As Revolucionárias
Doze Mulheres Portuguesas Desobedientes

de Maria João Lopo de Carvalho <br> Presença da autora <br> Moderação de João Gobern

©José Lopo de Carvalho Maria João Lopo de Carvalho é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Nova de Lisboa. Em 1989 fundou uma empresa de- dicada à edição de livros personalizados e ao ensino de inglês para crianças. Foi também publicitária e assessora do Gabinete de Educação e Acção Social da Câmara de Lisboa. Publicou mais de cinquenta títulos de literatura infanto-juvenil e cinco romances históricos de grande sucesso: Marquesa de Alorna (2011), Padeira de Aljubarrota (2013), Até Que o Amor me Mate — As Mulheres de Camões (2015), O Fado da Severa (2017), O Bisavô (2020).

Ciclo de Cinema

«Vieirarpad» de João Mário Grilo «Vieirarpad» parte da correspondência do casal Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes, entre 1932 e 1961. As cartas e a intimidade da palavra são o pretexto para a exploração de uma visualidade íntima, onde a memória do século XX, século de exílios, se articula com a obra plástica de Vieira e Arpad, com elementos iconográficos das suas vidas e arquivos audiovisuais de épocas e geografias distintas, além de vários depoimentos relevantes.

CONCERTO COMENTADO LIBERDADE, LIBERDADE! — Espelho do que somos e do que queremos ser

com Helena Sarmento

© Auditório Gaia_113 HELENA SARMENTO natural de Lamego e radicada no Porto desde 2004, é cantora e intérprete. O seu percurso criativo de pesquisa musical começou em 2003, conquistando, ao longo dos anos, espaço na cena nacional e internacional. Por forte influência familiar, o fado sempre fez parte da sua vida, pois era protagonista das tertúlias culturais organizadas pelo seu pai, o escritor Joaquim Sarmento. Outras referências, como a música popular portuguesa e a música brasileira, marcam também a sua trajetória.

Grupo Coral Feminino As Ceifeiras de Pias

Participação especial de «Segue-me à Capela»

A 2 de agosto de 2009 o Grupo Coral Feminino As Ceifeiras de Pias apresentou-se em público pela primeira vez. Na sua constituição consta como objeto social «a divulgação do cante tradicional alentejano, dos seus trajes e costumes» e esta tem sido a linha orientadora do trabalho deste grupo durante estes anos. Editaram em 2016 o seu primeiro CD, em formato de livro, intitulado «Cante no Feminino». Além dos espetáculos de Cante, tem participado em oficinas de Cante, documentários, programas de televisão, inclusive para canais estrangeiros, telefilmes, longa-metragem de cinema e diversos festivais.

Idadismo. Vamos ou Ficamos? Ficamos!

com Cristina Robalo Cordeiro, Maria Manuel Leitão Marques, Rosário Gama e Teresa Mendes <br> Moderação de Maria Flor Pedroso

Cristina Robalo-Cordeiro é professora catedrática aposentada da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, de que foi Vice-Reitora de 2003 a 2011. Obteve um doutoramento de 3º Ciclo, em Poitiers, em 1980, e um doutoramento pela Universidade de Coimbra, em 1991. Consagrou o seu trabalho e investigação ao estudo da Literatura, sobretudo na área dos estudos franceses e francófonos, tendo sido coordenadora de estágios na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, de 1992 a 2002.

Isabel de Aragão, Rainha de Portugal: mulher e cidadã

com António Rebelo e Maria José Azevedo Santos <br> Moderação de Carlota Simões

António Manuel Ribeiro Rebelo é Professor Associado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde lecciona desde 1988, e investigador do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra. É Director do Centro de Línguas da Faculdade de Letras; é membro da Assembleia da Faculdade de Letras e da Comissão Científica do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas, embora já tivesse desempenhado outras funções académicas.

KIKI VAN BEETHOVEN (esgotado)

de Eric-Emmanuel Schmitt <br> Encenação Natália Luiza<br> Interpretação Teresa Faria<br> Teatro Meridional

SOBRE O AUTOR Eric-Emmanuel Schmitt é um autor que domina com invulgar mestria a tragicomédia, construindo personagens que revelam, em situações profundamente trágicas, um olhar de desconstrução e de ironia inteligente e que, não tendo medo do ridículo, do riso e da lágrima, arrisca caminhar em territórios sentimentais. O Teatro Meridional revisita assim o universo de Eric-Emmanuel Schmitt, após o espetáculo ímpar de O Sr. Ibrahim e as Flores do Corão, consagrado pelo público que o segue a cada representação desde 2012.

MÁRCIA: INTERPRETE, AUTORA E COMPOSITORA

Moderação de João Gobern

Na música iniciou-se em 2009 com o EP “A Pele que Há em Mim”, seguindo-se os álbuns “Dá”, “Casulo”, “Quarto Crescente” e “Vai e Vem”. Em 2019 arrecadou o prémio José da Ponte da Sociedade Portuguesa de Autores, e ao longo destes anos conta com três nomeações para os Globos de Ouro da Sic/Caras, com os temas “Tempestade”, “Insatisfação” e “A pele que há em mim (Quando o dia entardeceu)”, este último em dueto com J.

MÁRCIA: INTÉRPRETE, AUTORA E COMPOSITORA

Moderação de João Gobern

Na música iniciou-se em 2009 com o EP “A Pele que Há em Mim”, seguindo-se os álbuns “Dá”, “Casulo”, “Quarto Crescente” e “Vai e Vem”. Em 2019 arrecadou o prémio José da Ponte da Sociedade Portuguesa de Autores, e ao longo destes anos conta com três nomeações para os Globos de Ouro da Sic/Caras, com os temas “Tempestade”, “Insatisfação” e “A pele que há em mim (Quando o dia entardeceu)”, este último em dueto com J.

O VAGUEAR DO OLHAR

Curadoria Ana Antunes

AA CONTEMPORARY ART COLLECTION, é uma colecção privada de arte contemporânea que começou a ser constituída na década de 1990 em Coimbra por Ana Cristina Cunha e António Albertino dos Santos. O único fio condutor que norteia a Coleção AA é a subjectividade do gosto dos seus coleccionadores, que assumem pessoalmente as escolhas. Embora a colecção se mantenha na esfera privada, é desejo dos coleccionadores tornar a sua fruição pública.

TUDO MENOS FUTEBOL

Nasceu em 1960, em Lisboa, na tradicional Maternidade Alfredo da Costa. Frequentou o curso de Direito, até optar, de forma aliviada e convicta, pelo jornalismo. Trabalhou em jornais diários, começando em A Capital, e semanários, revistas de actualidade e estações de rádio. Foi director do Se7e, da TV Guia e da Sábado, director-adjunto da Focus e editor em O Independente e na Visão. Escreve actualmente, sempre que pode, no JL – Jornal de Letras, Artes & Ideias.

«Elas também estiveram lá»

de Joana Craveiro/Teatro do Vestido

«O que podem as palavras»

de Luísa Marinho e Luísa Sequeira

«Vieirarpad»

de João Mário Grilo